Você provavelmente já viu um pingente azul com um olho estampado em algumas joalherias. Talvez, você já tenha até usado um em um colar ou em uma pulseira. Mas, você saberia nos dizer qual o significado do olho grego?
Calma, se você não sabe o que representa essa simbologia, não há problema! No post de hoje você aprenderá tudo sobre este símbolo, bem como a importância de seu uso. Para tanto, viajaremos por algumas regiões da antiga Mesopotâmia e do Egito antigo, desvelando os mistérios por detrás deste poderosíssimo escudo.
Tem coragem de se aventurar? Então descubra os segredos que te esperam!
O olho como símbolo de proteção
O olho como símbolo sagrado e místico não é uma conquista do ineditismo das proteções espirituais dos gregos. Muito pelo contrário: culturas e povos de todo o mundo atrelaram ao olho uma propriedade terapêutica especial, através da qual é possível alcançar a cura.
No Egito antigo, por exemplo, o Olho de Hórus adquire um significado esotérico, na medida em que se constroem amuletos de produção com a sua imagem lapidada. Atualmente, ao se representar o olho do deus egípicio em pedras preciosas, amuletos e pingentes, o que se busca atingir é a proteção absoluta contra as energias intrusivas.
Acredita-se que o olho que tudo vê é capaz de dissipar as energias negativas, livrando aquele que o porta de todo o mal, a fim de alcançar o equilíbrio e a estabilidade energética.
Em algumas visões budistas, o terceiro olho de Buda é um mecanismo de diferenciação do extraordinário e do ordinário. Assim, as representações em alguns amuletos do terceiro olho de Buda refere-se ao desenvolvimento da inteligência superior do sábio.
Origem e significado do olho grego
Também chamado de amuleto de Nazar, o olho grego possui um significado consolidado que foi construído e lapidado ao decorrer da história da humanidade. A este amuleto é atribuída a capacidade de repelir a energia do mau olhado, que advém do ideário social de que, quando alguém atrai para si uma conquista, está suscetível à inveja de todos aqueles que lhe rodeiam.
O conceito de mau olhado é bem explorado por Heliodoro de Emesa em “História Etíope”. Nesta obra, o autor versa sobre a ideia de que uma pessoa com um olhar invejoso sobre algo excelente lança a sua própria energia perniciosa para aquele que está mais próximo de si.
A inveja quebraria a boa sorte! Portanto, a representação do olho seria um escudo de proteção contra as energias negativas. Desta forma, posteriormente, criou-se a crença consolidada de que a quebra do olho grego significa que a proteção contra o mau olhado foi bem sucedida, de forma que nada de ruim acontecerá com o seu portador.
Outra curiosidade importante atrelada a simbologia do olhar foi feita pelo filósofo grego Plutarco, segundo o qual o nosso olho tinha o poder de lançar feixes de energias invisíveis suficientemente potentes para matar seres humanos e animais.
Além disso, o filósofo complementa a ideia dizendo que as pessoas com maior propensão a lançar maldições com o olhar eram aquelas que possuíam os olhos azuis, talvez porque esse traço genético era muito raro naquela região.
O olho grego na arqueologia!
O olho grego foi encontrado pela primeira vez em uma escavação arqueológica na antiga Mesopotâmia, em Tell Brak, datando 3.300 a.C. Na ocasião, não foram encontrados amuletos conforme conhecemos atualmente. Na verdade, o que se encontrou foram alguns olhos cravados em umas plataformas de alabastros. O conceito, no entanto, já estava lá.
Foi em uma expedição arqueológica no Egito antigo que se descobriu que, por volta de 1.500 a. C, os egípcios misturavam frequentemente a argila acetinada com cobalto e óxido de cobre, que possuía tons de azul. Assim, sugeriu-se que os egípcios acreditavam que a cor do mau olhado era azul e, portanto, faz sentido que os amuletos de proteção fossem fabricados com essa cor.
Mas, então, como os ídolos abstratos encontrados na atual Síria se modificaram ao ponto que o conhecemos hoje?
Bem, com a melhoria das produções de vidro da região do Egeu e da Anatólia os amuletos passaram a ser feitos nesse material. Aliás, a apropriação da cor azul provavelmente têm referências alusivas egípcias, mesmo porque os povos turcos tinham completo fascínio pelo azul, uma vez que lembrava a divindade celeste Tengri.
O interessante do olho grego é que seu uso e significado se manteve apesar da passagem do tempo. Ainda hoje o utilizamos como um amuleto de proteção contra energias intrusivas em colares e pulseiras para a proteção individual.
Como utilizar o olho grego em acessórios
Apesar de seu uso ser feito povos e culturas ao redor do mundo, o uso do olho grego desapontou nos acessórios de moda, quando a Kim Kardashian veio a público usando pulseiras com a simbologia. Em 2017, Gigi Hadid fez o lançamento de uma linha de calçados chamada “boa sorte”, difundindo ainda mais o uso do símbolo.
A volta abrupta do uso do olho grego fez com que muitos achassem que seu uso estivesse circunscrito a este século. No entanto, o uso da simbologia do olho turco pelas celebridades incentivou ainda mais a população a usá-lo em seu dia a dia. Hoje você encontra o olho grego em formas de pingente, um chaveiro de bolsa ou até mesmo em estampas de camisetas.
Quando vamos para o universo das jóias, encontramos o olho grego em pingentes e berloques na cor azul.
E, aqui, um fator nos chama a atenção. Quando se usa um berloque ou um pingente de olho grego, o que se busca é dissipar todas as energias ruins e a inveja. Assim, o amuleto se faz como um talismã refletor de energias negativas. Estas, quando encontram o pingente azul com o olho pintado, não se reconhecem, sendo automaticamente repelidas.
Nesse sentido, podemos dizer que aqueles que utilizam o olho grego estão fechando os seus corpos físicos e espirituais de todas as vibrações negativas.
Agora que você já sabe tudo sobre a origem e os significados do olho grego, nos conte aqui nos comentários o que você achou do post de hoje. Nós amamos a interação de vocês!
E já sabe, se quer se proteger de toda inveja, não esqueça de utilizar acessórios com o olho grego, assim, você ficará mais protegida, sem perder o estilo.
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